Sem patrocinador desde a saída da Fiat, no fim do ano passado, o Goiás adotou o marketing institucional. Ciente do espaço que possui, a direção do clube decidiu estampar o projeto de torcedor-oficial, o Nação Esmeraldina. ?Achamos que é uma vitrine para o clube e também para a sociedade. Ontem [domingo] com o Fluminense foi o terceiro jogo dessa forma. Antes, já havíamos feito com o projeto de transformar o cerrado em patrimônio nacional?, disse Marco Goulart, gerente de marketing do clube. Com 2800 filiados em um ano, o projeto é considerado um sucesso dentro do Goiás, mas a direção ainda acredita em melhoras, o que explica a aposta na camisa. A iniciativa, no entanto, quebra uma das situações positivas criadas pela falta de patrocínio. Desde o a saída da montadora italiana, que coincidiu com a chegada da Lotto como fornecedora de material esportivo, o clube já vendeu cerca de 20 mil camisas. O número tem a ver com a estratégia da nova parceira, mas também é creditado ao sucesso da camisa limpa. Isso, no entanto, não impede que o Goiás faça esse tipo de ação. Para Goulart, o retorno institucional é superior ao retorno que o clube teria ao tentar fixar a ?limpeza?, pois o torcedor sabe que aquele tipo de situação é ocasional.