A imprensa ganhou um apoio do Comitê Olímpico Internacional (COI) na ?briga? com os chineses. A entidade comunicou que fará uma investigação para verificar se o país está censurando o acesso dos jornalistas à internet. ?Todas essas coisas são uma preocupação, e vamos investigá-las, mas nossa preocupação é que a mídia possa noticiar os Jogos como em Jogos anteriores”, afirmou Kevin Gosper, chefe de imprensa do COI, em entrevista para a ?Reuters?. As suspeitas aconteceram principalmente após a impossibilidade de acessar o site com o relatório da Anistia Internacional, criticando a postura do governo chinês por descumprir promessas feitas a favor da liberdade no país. Apesar das suspeitas de possível censura por parte do governo chinês, o porta-voz da chancelaria do país, Liu Jianchao negou essa postura. “Nossa atitude é garantir que os jornalistas estrangeiros tenham acesso regular às informações na China durante os Jogos Olímpicos?, falou Jianchao, que acrescentou falando que os únicos sites censurados serão os relacionados ao movimento religioso Falun Gong. “Acho que vocês sabem que a Falun Gong é um culto que foi banido de acordo com a lei, e vamos aderir à nossa posição”, completou Jianchao. No relatório divulgado pela Anistia Internacional, a entidade falou que as promessas feitas não foram compridas pelo governo chinês. “As autoridades usaram os Jogos Olímpicos como pretexto para continuar e em alguns aspectos intensificar as políticas e práticas existentes, que levaram a sérias e disseminadas violações dos direitos humanos”, afirmou o relatório, que também criticou a falta de pressão por parte do COI em cima dos chineses.