No dia 28 de setembro, a Fórmula 1 irá presenciar a primeira corrida noturna da história da competição, que acontecerá em Cingapura. Para iluminar a prova, a organização do GP escolheu a Phillips, que desenvolveu uma tecnologia especial para a categoria. A consultoria italiana Valério Maioli S.p.A. conseguiu convencer a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) a realizar uma prova durante a noite criando um projeto que garantiria as condições de segurança. Para isso, a área de iluminação do plano foi destinada à Phillips. Para o desenho dos refletores, as empresas criaram um sistema que assemelha a luz diurna à noturna, fazendo com que os pilotos pouco sintam a diferença de iluminação. Além disso, esse sistema não coloca os feixes de luz na vertical, o que ocasiona o reflexo e prejudicaria a corrida. Outra preocupação da Phillips foi desenvolver uma iluminação que não afetasse o público. A empresa desenhou os modelos para que os torcedores não sintam uma queda de qualidade em transmissões televisivas, principalmente nas em HD. ?Para que as corridas noturnas fossem aprovadas pela FIA, era essencial que a solução apresentada por mim atendesse a exigências rígidas de segurança, bem como proporcionasse a melhor experiência possível a pilotos, espectadores e telespectadores. O legado da Philips em arenas esportivas fez dela uma opção natural?, afirmou Valério Maioli, dono da empresa indicada pela FIA e pela F-1. A realização da prova noturna no circuito de rua Marina Bay, em Cingapura, só foi aprovado após rigorosos testes de Bernie Ecclestone, principal dirigente da F-1. Ao todo, a organização colocará 1,5 mil refletores. Todo esse aparato é quatro vezes maior do que o sistema usado em partidas de futebol à noite.