Depois de passar dias animada com a possibilidade de ver o projeto de um estádio próprio sair do papel, a diretoria do Corinthians não quer ver o sonho ruir novamente. Sem o consórcio que prometia uma arena na marginal Tietê, o clube do Parque São Jorge se diz aberto a novas parcerias, inclusive a própria Egesa/Seebla. A ruptura com o consórcio mineiro é, segundo Heleno Maluf, vice-presidente que está cuidando do assunto, uma forma do Corinthians abrir espaço para outras investidoras, que já demonstraram interesse em erguer uma ?casa? para o clube. ?O problema com a Egesa foi no terreno, que tem problemas de retificação e superposição de área e pode ser regularizado em três meses ou seis anos. Para não deixar a gente amarrado eu tomei essa decisão. Eles mesmos podem negociar conosco quando tiverem tudo certo, caso a gente ainda não tenha nenhum plano?, disse o dirigente. O naufrágio da parceria com o consórcio Egesa/Seebla não significa, pelo menos a princípio, a transformação do Pacaembu em um plano ?A?. Antes de cogitar a concessão do estádio público, o clube pretende investir em parcerias privadas por um local próprio. ?A situação continua a mesma. Agora no começo vamos ver que empresas aparecem para conversar. Eu ainda não recebi nenhuma proposta por causa do protocolo de intenções que tínhamos com a Egesa, e por isso mesmo resolvemos abrir novamente o processo?, disse Maluf. Cauteloso, o presidente Andrés Sanchez opta por caminho diferente. Depois de se mostrar otimista com mais uma idéia que não teve sucesso, o mandatário corintiano declarou que prefere não entregar nenhum estádio até o fim de seu mandato a fazer mais promessas infrutíferas.