Peça fundamental no lançamento da arena do Grêmio, a portuguesa TBZ está fora do projeto. Por questões internas, o consórcio que administraria o novo estádio foi desfeito, e a construtora OAS, que estava no plano inicial, vai tocar a obra sozinha. A diretoria do clube gaúcho afirma que o cronograma e a futura arena não serão alterados. Sem a administradora portuguesa, a brasileira OAS será responsável por toda a construção, especialmente na parte financeira. Se num primeiro momento o financiamento seria feito por um banco português, as mudanças de rumo alteraram também os parceiros. Com a saída da TBZ, o Santander transformou-se em avalista do projeto. Com a nova arena pronta, a composição societária continua a mesma. A Grêmio Empreendimentos permanece com 65% dos direitos, enquanto a OAS controla totalmente os 35% que, a princípio, dividiria com a TBZ. O único empecilho que a alteração traz ao projeto é a falta de uma operadora de estádios, papel que a companhia portuguesa cumpriria. A idéia do Grêmio é contratar uma empresa especializada na etapa final da obra. Responsável pelos direitos de licenciamento de clubes como Sporting, Benfica, Porto e Real Madrid, a TBZ vem enfrentando uma série de problemas judiciais na Europa. Os órgãos responsáveis em Portugal e na Espanha investigam a empresa por fraudes financeiras e emissão de cheques sem fundos.