A estreia de um dos circuitos masters de tênis mais importante do mundo no Rio de Janeiro foi marcada, para a grande mídia, por uma série de críticas dos atletas à falta de público. A despeito da pressão, os organizadores comemoram o início de uma história que, para eles, passa ao largo do falatório que vem de dentro da quadra. ?Hoje existe uma evolução no evento, que acontece aos poucos e vai crescendo, ainda mais em tempo de crise. Para nós foi importante porque os nossos parceiros atuais já demonstraram interesse em continuar no ano que vem?, disse Nelson Aerts, sócio da Try Sports, que organizou a competição ao lado da R3A Sports. O evento aconteceu na HSBC Arena, que foi utilizada nos Jogos Pan-Americanos e tem capacidade para 18 mil pessoas. Também por isso, a média de cerca de dois mil torcedores impressionou nomes como Fernando Meligeni e John McEnroe, que falaram sobre a dificuldade em se lotar a quadra. Para Aerts, no entanto, a estrutura oferecida pelo espaço compensa a sensação de vazio, além do camarote com dois mil lugares que amplia as ações de ativação. Por isso, a expectativa otimista quanto à continuidade do Rio Champions passa ao largo das críticas. ?A gente sabe que essa visão é muito de dentro para fora da quadra. O atleta não tem a perspectiva macro do organizador, e não tem nada de mais nisso, afinal ele não precisa pensar assim?, concluiu Aerts.