Em meio a um processo de negociação pelo patrocínio de sua camisa, no qual a Eletrobrás leva vantagem, o Vasco também pretende rever seu contrato de fornecimento de material esportivo. Insatisfeito com os valores pagos pela Reebok, atual parceira, o presidente Roberto Dinamite já fala sobre uma mudança nesse setor. ?Está se conversando em relação a empresa de material esportivo, em razão até do contrato que a gente tem. Temos pendências anteriores com algumas empresas, e então estamos sentando e conversando. O acordo com a Reebok está bem longe do que se espera para o Vasco, mesmo na atual situação?, disse o mandatário do clube carioca, em entrevista exclusiva à Máquina do Esporte. O compromisso entre as partes vai até dezembro de 2009, e uma rescisão só poderia acontecer por meio de pagamento de multa. Para evitar qualquer tipo de problema, o Vasco diz que só fala abertamente sobre negociações quando elas estiverem fechadas. O novo procedimento foi adotado após o episódio de semana passada, quando o vazamento de informações sobre os encontros com a Eletrobras complicou as conversas com a estatal. Procurado pela reportagem, Tullio Formicola, gerente de marketing da Reebok, negou a possibilidade de uma rescisão antes do prazo determinado em contrato. ?O que eu posso dizer é que a gente está assinado até o fim de 2009 e todas as cláusulas estão sendo rigorosamente cumpridas. Essa história de valores é como carro, cada um põe o número que quiser. Eu não posso comentar porque temos cláusula de sigilo, mas meu acordo é válido porque foi assinado pelo presidente do Vasco. Agora eu não tenho culpa se mudou a diretoria e ela quer renegociar?, disse o executivo.