A crise financeira segue perseguindo a Williams. Após apresentar uma dívida de US$ 88 milhões nos últimos dois anos, a escuderia pode perder um dos seus patrocinadores, pois o Banco Real da Escócia (RBS, em inglês) está próximo de uma possível falência. Atualmente, o banco possui um contrato de patrocínio com a Williams até 2010. Nesse vínculo, está previsto o pagamento de US$ 14 milhões por temporada. Além da escuderia inglesa, o RBS possui patrocínios em outras modalidades como o rúgbi, golfe, hipismo e tênis. Mas o porta-voz da instituição preferiu não comentar sobre as consequências que a crise trará para essas parcerias. Para se manter, o banco escocês espera receber o apoio financeiro do governo brit”nico. Nesta segunda-feira, Londres anunciou que investirá 37 bilhões de libras para consolidar as reservas do RBS, do Loyds e do HBOS, outras instituições que correm riscos. A única decisão tomada sobre o futuro do banco da Escócia é a situação de Fred Goodwin, diretor geral da instituição, que deixou o cargo. Na última semana, um dos dirigentes da Williams já havia demonstrado sua preocupação com as escuderias da Fórmula 1. Segundo Adam Parr, a crise financeira poderia acabar com as atuações de algumas equipes na categoria.