Na reta final das renovações e negociações de novos contratos de clubes de todo o Brasil, o Cruzeiro crê em um aumento na sua renda de patrocínios, mas sabe que isso não depende apenas do seu departamento de marketing. Na briga pelo título do Campeonato Brasileiro e por uma vaga na Copa Santander Libertadores do ano que vem, o clube mineiro espera que os objetivos alcançados na temporada influenciem no acerto com os parceiros. A primeira etapa desse processo deve ser superada já na metade do próximo mês. Ciente da necessidade de uma definição rápida, o Cruzeiro negocia com quatro empresas de material esportiva, que devem concorrer com a atual fornecedora Puma, que tem preferência até o fim de outubro. Por se tratar de uma propriedade fundamental, o clube toca o assunto com mais pressa que o patrocínio de camisa. Até o momento, a marca alemã ainda não exerceu seus direitos, e outras empresas chegaram a fazer propostas para o Cruzeiro. A import”ncia do desempenho da equipe nos gramados fica clara na negociação com Tenda e Fiat, que estampam, atualmente, o uniforme dos mineiros. Antonio Claret, diretor de marketing do Cruzeiro, acredita que os valores podem aumentar à medida que a equipe alcance as metas estabelecidas. ?É possível pensar em aumento de valores. A gente tem de levar em consideração o retorno que tem dado. A nossa chance no Brasileiro ainda é muito grande e para a Libertadores também. E isso pode ser fundamental na valorização?, disse o dirigente, em entrevista exclusiva à Máquina do Esporte. A grande novidade no novo acerto para o uniforme pode ser a ?passagem? da Fiat, que estampa as mangas do clube, para o peito. Atual dona da propriedade, a contrutora Tenda tem contrato até o fim do ano, e tem interesse em renovar, assim como a montadora, que já manifestou a vontade de mudar seu espaço desde o acerto inicial entre as partes no começo do ano.