A pedida do Flamengo para um novo contrato de patrocínio com a Petrobras está descartada. Em entrevista concedida durante o 3º ABA Esportes, no hotel Sheraton, no Rio de Janeiro, Cláudio Thompson, gerente esportivo da estatal, descartou a possibilidade, e chegou a questionar qualquer tipo de aumento no meio de uma crise. ?Não seriam R$ 20 milhões por ano. É difícil pensar em qualquer aumento neste momento de crise, mas as coisas estão caminhando?, disse o executivo. A Petrobras atualmente paga R$ 16,2 milhões aos cariocas. O valor, que já é o segundo maior do Brasil, à frente do São Paulo (R$ 16 milhões da LG) e atrás apenas do Corinthians (R$ 16,5 milhões da Medial Saúde), foi um dos principais motivos do início da crise instaurada nos últimos tempos entre os parceiros e, aparentemente, já solucionada. Atualmente, o próprio clube sabe que o montante está fora de cogitação. O ápice do imbróglio aconteceu no começo de outubro, quando acabou o prazo estipulado pelo Flamengo para que a Petrobras apresentasse uma proposta de R$ 20 mi. Poucas semanas depois, as partes se reaproximaram com a entrada de Márcio Braga na discussão. ?Hoje estamos em um bom andamento. Está tudo caminhando para um novo acerto. Até onde a gente entende, a crise aconteceu por causa do prazo do Flamengo?, disse Claudio Thompson. No novo contrato, a situação dos esportes olímpicos pode ser modificada. Sem revelar detalhes, o executivo da Petrobras admite que esportes como remo, basquete e ginástica estão sendo negociados, assim como fizera Márcio Braga anteriormente.