O fim do acordo de US$ 40 milhões com a General Motors (GM) frustrou Tiger Woods. Afetada pela crise financeira, um dos motivos para o cancelamento do acordo, a montadora gerou um temor no golfista, que deve evitar acertos com empresas do ramo por algum tempo, segundo seu agente. ?É muito difícil. Em um curto prazo posso dizer que não vai acontecer. Tem muita incerteza na indústria, muita volatilidade nesse momento. Nós temos uma boa relação com a GM, e também seria desrespeitoso ir atrás de outra montadora. Quando nós dissemos que foi um fim amigável, é porque foi mesmo?, disse Mark Steinberg, em entrevista à revista ?Automotive News?. De acordo com especialistas do mundo todo, a indústria automobilística é a segunda mais afetada pela crise financeira, atrás apenas das instituições financeiras. E o caso da GM é um dos mais graves. Em 1999, ano do primeiro acordo da marca Buick (subsidiária de carros de luxo da General Motors) com Tiger Woods, a empresa vendeu cerca de 400 mil carros. Em 2007, o número caiu drasticamente para cerca de 185 mil unidades. Apesar de tudo, a montadora agradece o período de parceria com um dos maiores golfistas da história. ?Tiger foi um grande amigo para a GM e um fantástico garoto-propaganda, trabalhando durante anos para trazer os consumidores para os produtos da empresa. Essa decisão [de não renovar o contrato atual, que vai até o fim desse ano] é o resultado de uma série de discussões que vêm desde o início de 2008?, disse Mark LaNeve, vice-presidente norte-americano de vendas da GM.