A crise financeira mundial, que vem afastando investidores do esporte e causando temor em diversas entidades do setor, não deve tirar a Coca-Cola dos principais eventos. Em meio à instabilidade econômica, a marca de refrigerantes, parceira histórica de instituições como a Federação Internacional de Futebol (Fifa) e o Comitê Olímpico Internacional (COI), reforçou sua permanência no mercado. ?Nós não nos vemos como patrocinadores, mas como parceiros. Os investimentos em Olimpíadas, Copa do Mundo, e Eurocopa vão continuar normalmente?, disse Dominique Reiniche, presidente européia de operações da Coca-Cola. De contrato recém-renovado com o COI até 2020, a marca de refrigerantes admite que a crise de crédito mundial pode reduzir o valor investido pela companhia no esporte. O discurso, no entanto, ressalta que as essências dos objetivos serão mantidas. ?Nós vamos revisar nosso orçamentos, claro. Como todo mundo, nós temos de nos adaptar e levar em conta nossas realidades financeiras, mas o que eu posso prometer é que vamos nos manter firmes nas nossas filosofias de trabalho, por exemplo, com as Olimpíadas e o futebol?, completou a executiva. Um dos trabalhos que devem nortear as ações da Coca-Cola é a prevenção da obesidade em todo mundo. Jacques Rogge, atual presidente do COI, já adiantou que essa será uma de suas principais bandeiras em um eventual segundo mandato, que será decidido em 2009.