Um mês e meio depois de receber 10 bilhões de euros do governo de seu país para garantir sua sobrevivência, o banco holandês ING quebrou o silêncio sobre suas políticas futuras e reafirmou sua posição na Fórmula 1. A despeito da crise financeira, a instituição vai cumprir seu contrato de patrocínio com a escuderia Renault normalmente até o fim do acordo, que se encerra em 2009. ?Esse contrato de patrocínio é a melhor coisa que já aconteceu à ING. Agora nós estamos no segundo ano. É uma estratégia de crescimento, e nós vamos continuar fazendo isso, porque funciona?, disse Isabelle Conner, diretora do departamento de marketing para a Fórmula 1. Além da Renault, a ING também é patrocinadora principal dos GP?s da Austrália, da Hungria e da Bélgica, além de investir em exposição na mídia em grande parte dos circuitos da temporada. Depois do estouro da crise financeira mundial, no entanto, todo esse aporte financeiro foi posto à prova. Assim como outras instituições financeiras em ao redor do mundo, a ING se viu obrigada a usar a verba disponibilizada no início de outubro pelo governo holandês, que passou a ser acionista majoritário do banco, que é avaliado, ao todo, em cerca de 15 milhões de euros.