A crise que abala o mercado financeiro mundial desde setembro obrigou o dono do West Ham, o islandês Bjorgolfur Gudmundsson, a colocar o clube à venda. A decisão foi tomada após a falência do banco Landsbanki, do qual o executivo tinha 41% de participação nas ações. O pedido inicial é de 250 milhões de libras esterlinas (R$ 920 milhões), mas o valor poderá ser revisto de acordo com as propostas recebidas. Quando adquiriu o clube, em 2006, Gudmundsson pagou 85 milhões de libras (R$ 311 milhões) aos antigos donos. “Nós estamos revendo nossos ativos e olhando com mais atenção para qual seria o valor do clube. Existe um grande interesse pelo clube e muitos têm ligado para demonstrar vontade em fechar negócio. Faz parte da reavaliação dos ativos do Sr. Gudmundsson. Após esse processo de procura por compradores, vamos anunciar se vamos ou não fechar?, disse Asgeir Fridgeirsoon, vice-presidente do West Ham. A instabilidade na economia mundial já havia deixado o clube sem patrocinador por três meses. Sua antiga parceria, a agência de viagens XL Holidays, também foi à falência no início da crise. No último dia 4 de dezembro, porém, o West Ham anunciou o acerto com a casa de apostas Sbobet, que estampará sua marca na camisa do time inglês até 2010.