Após quase um ano de articulações nos bastidores, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) conseguiu convencer a Fifa de que serão necessárias 12 sedes para abrigar a Copa do Mundo de 2014, segundo revelou o jornal ?O Globo? na última sexta-feira. O acordo foi selado no dia 20 de dezembro, em Tóquio, mas ainda não foi confirmado oficialmente pela entidade máxima do futebol mundial, que desejava realizar o Mundial brasileiro em dez cidades. Com o aval, 13 capitais brigam pelas sete vagas restantes, já que Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre estão certas na lista que será divulgada pela Fifa em 18 de março. O estádio do Morumbi, na capital paulista, foi confirmado pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, como palco da abertura da Copa-14. O Maracanã, por sua vez, deverá ficar com a final. A ampliação do número de cidades contempladas praticamente confirma a presença de todas as regiões do país na competição. Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Goi”nia (GO), Salvador (BA), Recife (PE), Fortaleza (CE), Natal (RN), Maceió (AL), Belém (PA), Manaus (AM), Rio Branco(AC), Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS) seguem na disputa. Em janeiro, um grupo de executivos da entidade virá ao Brasil para inspecionar a infra-estrutura de todas as pré-selecionadas. A vistoria dará prioridade a instalações como hospitais, aeroportos e hotéis, justamente a parte mais prejudicada com o ?atraso? na definição de quais serão as sedes do evento, conforme publicado na sétima edição da Revista Máquina do Esporte. O Brasil foi confirmado como organizador da Copa de 2014 em outubro do ano passado. Desde então, pouca coisa foi realizada no tocante à infra-estrutura das candidatas devido às indefinições em relação às sedes. Até agora, as poucas ações relacionadas ao Mundial foram bancadas por empresas ou por dirigentes, que promoveram uma enxurrada de ampliações de mandatos para permancerem em seus cargos até o fim do torneio.