O início da semana foi movimentado para Porto Alegre e Florianópolis no se que refere aos preparativos para a Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil. Certa como uma das subsedes do torneio, a capital gaúcha encaminhou a última documentação exigida pela Fifa. O documento diz respeito às garantias estabelecidas pelo governo federal sobre impostos alfandegários, tributos e isenções gerais de taxas. Os benefícios serão utilizados por delegações, equipes, oficiais de partida, confederações, associações e agentes de mídia ou transmissão. Já a cidade catarinense, que briga com outros 13 munícipios por sete vagas, apresentou o projeto final da Arena Florianópolis, coordenado pelo arquiteto Thiago Brüggemann Fortkamp, que será entregue à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nesta terça-feira com algumas modificações em relação ao inicial. ?Foram feitas adequações arquitetônicas para o local. Fizemos todos os 16 projetos básicos que foram pedidos pela FIFA em novembro e inclui toda parte ecológica, de segurança e de energia sustentável?, afirmou Carlos Gonzaga Aragão, vice-presidente de patrimônio do Figueirense, dono do estádio. A entidade máxima do futebol mundial irá escolher 12 cidades para abrigar jogos do Mundial. Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre são dadas como certas na lista que será divulgada em 18 de março. Curitiba (PR), Goi”nia (GO), Salvador (BA), Recife (PE), Fortaleza (CE), Natal (RN), Maceió (AL), Belém (PA), Manaus (AM), Rio Branco(AC), Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS) também estão na briga. Ainda neste mês, um grupo de executivos da entidade virá ao Brasil para inspecionar a infra-estrutura de todas as pré-selecionadas. A vistoria dará prioridade a instalações como hospitais, aeroportos e hotéis, justamente a parte mais prejudicada com o ?atraso? na definição de quais serão as sedes do evento, conforme publicado na sétima edição da Revista Máquina do Esporte. O Brasil foi confirmado como organizador da Copa de 2014 em outubro do ano passado. Desde então, pouca coisa foi realizada no tocante à infra-estrutura das candidatas devido às indefinições em relação às sedes. Até agora, as poucas ações relacionadas ao Mundial foram bancadas por empresas ou por dirigentes, que promoveram uma enxurrada de ampliações de mandatos para permancerem em seus cargos até o fim do torneio.