O Ministério do Esporte, o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Prefeitura da capital carioca criaram, nesta sexta-feira, mais um órgão responsável pela organização de uma possível Olimpíada em 2016. A Autoridade Pública Olímpica (APO) ficará responsável por garantir o cumprimento das exigências do Comitê Olímpico Internacional. O documento que criou o novo órgão foi assinado no Palácio das Laranjeiras, no Rio de Janeiro, logo após a reunião do Comitê Executivo da Candidatura da cidade. Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), também esteve presente. A entidade, que foi formada de acordo com os preceitos que criaram o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Londres 2012 (Locog), vai existir até o fim deste ano. Caso o Rio de Janeiro seja escolhido em outubro (a cidade compete com Madri, Tóquio e Chicago), a APO deve ser dissolvida, dando lugar a um Comitê Organizador. Entre suas funções, o órgão terá a responsabilidade de planejar o tráfego e o transporte olímpico, segurança, sustentabilidade, promoção e marketing dos Jogos. Além disso, ele servirá para que o fiasco organizacional dos Jogos Pan-Americanos de 2007 não seja repetido. Na ocasião, o Ministério do Esporte teve de arcar com despesas que a princípio seriam do Governo do Estado e da Prefeitura porque estas não assumiram a responsabilidade. O resultado foi um superfaturamento nas obras que até hoje é questionado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).