A etapa brasileira do Circuito Mundial de Vôlei de Praia deixou o litoral e foi para Brasília. A mudança, que segue uma tendência mundial de arenas montadas, leva em conta a oferta de estabilidade para a organização, e pode potencializar a parte comercial mesmo em tempos de crise. ?Nós estamos saindo de um público temporário, que era o que a gente tinha, por exemplo, no Guarujá. Além disso, podemos assinar por três anos, o que muda totalmente a nossa venda, e permite ações a alongo prazo?, disse Fernando von Oertzen, vice-presidente comercial e de novos negócios da ReUnion, agência que organiza o evento. O contrato, a princípio, só inclui uma temporada, mas pode ser renovado até 2011, compreendendo o ano do cinquentenário da construção de Brasília. O efeito comercial da medida, no entanto, ainda não foi sentido. Como a etapa do Mundial começa apenas no dia 21 de abril, as negociações ainda estão em fase inicial. Kia, Banco do Brasil e o Governo do Distrito Federal já estão garantidos para as cotas principais de patrocínio. Outros cinco contratos, incluindo um de companhia aérea, devem ajudar a quitar o custo de R$ 4,5 milhões da organização. A plataforma de ativação das empresas, com a presença em Brasília, deve ser ampliado. A ideia da ReUnion é fazer ações de preservação ambiental com uma forte ligação com as escolas da região. Além disso, o evento, na prática, terá novidades em relação aos anos anteriores. ?Nós vamos fazer algumas ações interessantes na abertura, no dia 21. Teremos desafios internacionais com Estados Unidos e China, nos dois gêneros, e um jogo quatro por quatro que vai misturar jogadores de hoje e do passado?, concluiu Oertzen.