O Ministério Público determinou na última quarta-feira que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) embargue as obras no Estádio de Remo da Lagoa, onde serão disputadas as provas de remo e canoagem dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. De acordo com o diário “Lance!”, a orientação deve ser cumprida por Carlos Fernando de Andrade, superintendente do órgão fiscalizador, até o final da tarde desta quinta-feira. A razão para a não continuidade da reforma foi a demolição de um dos blocos que foi feita sem a autorização de orgãos competentes. O Ministério Público também acusa a Glen Entertainment, empresa que ganhou a concessão para explorar o local comercialmente, de mudar o projeto original aprovado pelo Iphan. No início do mês, o próprio Carlos Fernando havia descartado o embargo das obras no local após vistoriar o andamento da reforma. Na época, o superintendente disse que a cobertura do segundo bloco estava acima da altura permitida, mas afirmou que continuaria acompanhando os trabalhos sem a necessidade do embargo. Apesar dos problemas, Carlos Fernando assegurou que o caso não é tão grave como o do Marina da Glória, cujas obras foram paralisadas no início do ano e até agora não foram retomadas.