O Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou, nesta terça-feira, mudanças drásticas no regulamento da Fórmula 1, que incluem a regulamentação de um teto orçamentário facultativo. A partir de 2010, as equipes que gastarem menos de 30 milhões de libras (R$ 95 mi) terão benefícios técnicos. A ideia é incentivar a participação das escuderias no projeto de motor único que está sendo tocado pela Cosworth. O projeto, firmado no fim de 2008, prevê a construção de um aparelho de baixo custo, que poderá ser comprado pelas equipes por 2 milhões de euros (R$ 5,9 mi). Para manter a Fórmula 1 equilibrada tecnicamente, a Fia concederá algumas brechas no seu regulamento para os times participantes. O fim da limitação de giros, do congelamento do desenvolvimento do motor e a possibilidade de implantação de asas móveis são algumas das permissões. No “mbito esportivo, outra mudança pode trazer impacto ao mundo dos negócios. Atendendo à pedidos de Bernie Ecclestone, presidente da Formula One Management, empresa que detém a categoria comercialmente, a FIA mudou seus critérios. Em vez da tradicional soma de pontos, a temporada será definida pela quantidade de vitórias, com o critério anterior subjugado à condição de desempate. Com isso, a briga pelas posições intermediárias deve diminuir, reduzindo, por consequência, o interesse de patrocinadores em equipes como Renault, Toyota, Williams e BMW.