O Santa Cruz fechou um contrato de patrocínio com a marca Primor, que pertence à multinacional Bunge Alimentos, até o fim do Campeonato Estadual. O acordo, que servirá de ?teste? para a empresa do ramo alimentício, renderá R$ 60 mil por mês para o clube do Arruda. ?A turma fica muito presa à ideia de que o futebol é um espaço para produtos masculinos, mas a Batavo no Corinthians mostrou que não é assim. As empresas tem de entender que podem colocar uma margarina na camisa do clube, que vai ser barato e vai entrar na casa do consumidor?, disse Antonio Junior, diretor de marketing e comunicação do Santa Cruz. Com isso, o clube praticamente encerra a negociação de suas propriedades de camisa para o primeiro semestre. A chegada de Primor, somada aos investimentos do Grupo Saúde (costas) e da Chineray (mangas), rende R$ 120 mil por mês ao Santa. O único espaço restante é o do calção, que não chega a ser uma urgência na atual conjuntura. Os dirigentes tricolores estão priorizando as conversas para renovação com o Grupo Saúde e a própria Primor até o fim do ano.