O mais novo time do vôlei brasileiro ainda não tem um nome definido. Apoiado pelo Serviço Social das Indústrias de São Paulo (Sesi-SP), o espólio da Unisul só receberá uma alcunha definitiva quando a entidade concluir uma pesquisa sobre o tema, que vai avaliar a import”ncia ou não da citação correta por parte da Rede Globo. A questão é central no projeto do Sesi. Durante a coletiva de imprensa de apresentação do time, que será comandado por Giovane Gávio, Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), não quis entrar na polêmica sobre a política da emissora carioca. ?Não vamos sofrer por antecipação. Agora, o Sesi é uma instituição, e não uma empresa, que atende a milhares de crianças em todo o Estado. Nós não temos fins lucrativos?, disse o executivo, que tem ascendência sobre o Sesi pelo cargo que ocupa. Com medo de que o Sesi se torne ?Indústria? nas transmissões da Globo, a entidade decidiu rodar uma pesquisa sobre as opções que possui. Dependendo do resultado, ela pode adotar um nome fantasia (que seria citado) ou deixar a escolha a cargo da imprensa, mantendo-se como Sesi. A política da Globo já foi um empecilho considerável na história da própria equipe. No início de maio, a Unisul anunciou sua saída do esporte e citou a decisão da emissora como prejudicial à manutenção dos patrocinadores no esporte.