A Federação Internacional de Natação (Fina) pode ter de defender seu veto a novos maiôs tecnológicos na Justiça. Insatisfeita com a resposta da entidade, que não autorizou o uso de suas 11 peças no Mundial da modalidade, a Blueseventy está pensando em processar o órgão. A marca argumenta que sofrerá prejuízos por não estar presente no principal evento da natação, que acontecerá em 40 dias. No momento, a Fina está reavaliando algumas peças, e pode até liberar os maiôs da Blueseventy. O processo, no entanto, não anima a empresa, que alega não saber como é feita a avaliação da Fina. Mesmo que o maiô seja aprovado, a Blueseventy diz que sofrerá prejuízos, já que nem todos os seus atletas vão usar a vestimenta. A postura da entidade foi tomada depois do sucesso do LZR Racer, da Speedo, que foi construído em parceria com a Nasa e dominou as piscinas no ano passado. Para evitar suspeitas sobre o equilíbrio no esporte, a Fina apertou o cerco sobre os modelos, e vetou cerca de 140 na última avaliação.