Depois de estar ameaçado pelo fim do projeto esportivo da Universidade Gama Filho, o judô carioca ganhou um alento na última quarta-feira, quando a Universidade Castelo Branco resolveu assumir parte do espólio. Para sustentar uma equipe com João Gabriel Schlitter e Daniela Polzin, no entanto, a instituição espera a chegada de dois patrocinadores, que deverão ser incluídos em um projeto da Lei de Incentivo ao Esporte. A Castelo Branco, que já tinha uma equipe universitária da modalidade, com atletas filiados a outros clubes, agora quer criar uma vertente social para o projeto. A ideia é levar professores e atletas para clínicas em comunidades carentes, como Bangu e Olaria. Para isso, a instituição precisaria da aprovação do Ministério do Esporte para uma proposta que ainda não foi sequer confeccionada. A equipe acredita que em um mês poderá realizar todos os procedimentos e anunciar as duas empresas em questão, que já enviaram cartas de intenção. ?O judô comunitário só vale para quem é de escola pública, então podemos colocar valores morais nos alunos, até porque é um esporte que tem muito esse lado filosófico?, disse Jomar Carneiro, técnico da nova equipe e principal responsável pela chegada dos reforços. Apesar da pendência financeira, o time pode sair do papel já nos próximos meses. Como a Gama Filho pediu o desfiliamento das federações competentes, a Castelo Branco pode inscrever os atletas sem período de carência, o que significa que eles podem competir imediatamente.