O conselho deliberativo do Flamengo impediu, na noite de quarta-feira, que o clube carioca conseguisse um novo patrocinador para as mangas do uniforme. O acordo de seis meses com a Hypermarcas, detentora da Bozzano, renderia R$ 2,5 milhões aos cofres do clube. A justificativa apresentada na reunião foi a existência de uma cláusula que dava preferência de renovação à Hypermarcas ao término do contrato. Os conselheiros vetaram o acerto. Agora, a diretoria do clube teme que não consiga fechar o acordo, que ainda pode ser aprovado pela presidência rubro-negra. Caso o negócio se concretize, o Flamengo conseguirá, em meio ano, obter mais dinheiro de patrocínio na camisa do que qualquer outro clube do país. Na quarta-feira a equipe acertou com a rede de postos de combustíveis Ale um contrato de três meses para o peito e as costas de seu uniforme. No total, a empresa pagará R$ 10,5 milhões. Além da Ale, a Olympikus Tube desembolsa hoje R$ 1 milhão por mês para estampar sua marca no uniforme rubro-negro. No total, o Fla deve chegar a R$ 13,5 milhões com o patrocínio da camisa, mesmo valor acordado com a Petrobras no início do ano, mas cujo contrato foi rompido pouco depois devido à ausência de uma certidão negativa de débitos do clube.