A oposição da Williams à entrada da equipe do grupo suíço Qadbak, novo dono dos espólios da BMW, na Fórmula 1 tem razões financeiras. Segundo a revista alemã ” Auto Motor und Sport”, a equipe quer garantir o patrocínio da Petronas, ligada à antiga Sauber, para a próxima temporada. A petrolífera da Malásia já afirmou que pretende prosseguir na categoria em 2010, mas não pretende fazê-lo por intermédio da Lotus, que terá estrutura malaia, por receio de unir-se a uma equipe estreante. A continuidade, então, dependeria do sinal verde de todas as escuderias para a abertura de uma 14ª no grid do próximo ano. Na semana passada, a Williams alegou que a questão da 14ª equipe não seria levantada porque um dos novos times dados como certo provavelmente não estrearia, fazendo alusão à BMW. A postura, de acordo com a publicação alemã, seria uma jogada de Frank Williams para deixar a sua equipe como a única opção para a manutenção da Petronas na F-1, já que em 2010 a Williams não terá o patrocínio do Royal Bank, avaliado em US$ 20 milhões, além de já ter perdido o apoio do falido grupo Baugur, que rendia US$ 30 milhões.