O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou na última sexta-feira que o golfe será uma das novas modalidades que vão fazer parte do programa das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro ? a outra será o rúgbi. Essa decisão criou uma perspectiva otimista para o desenvolvimento desses esportes nos próximos anos. Tim Finchem, comissário do PGA Tour de golfe, é um exemplo do quanto o esporte já mostra ansiedade sobre os efeitos de ter voltado às Olimpíadas. Nesta semana, ele concedeu entrevista coletiva em que projetou um boom para os próximos anos. ?Quando você pensa que mais de cem países investirão no desenvolvimento do esporte, tem certeza de que o nível vai ser catapultado. Isso acontecerá principalmente na Ásia, no leste europeu e na América do Sul?, analisou Finchem. O golfe não participa do programa de uma edição das Olimpíadas desde 1904, quando o canadense George Lyon ficou com a medalha de ouro ? apenas os homens competiram. Em 2016, cerca de 30 países devem participar da disputa da modalidade no Rio. ?Governos de países como China e Índia agora vão investir uma parte de seus fundos na formação de jogadores, assim como eles já fazem com outros esportes. Eles também vão colocar bilhões de dólares na estrutura para a prática do golfe?, encerrou o comissário.