Na última temporada, a Varig foi a parceira do Clube dos 13 nos transportes aéreos de equipes e árbitros, sendo que agência Pallas era a responsável pela emissão dos bilhetes. Apesar de o C13 mudar de companhia aérea, a empresa de turismo continua com o mesmo papel nessa empreitada. Porém, no início do ano, a Pallas foi envolvida em uma denúncia de cobrança de ágio no valor das passagens pagas pelo Clube dos 13 à empresa. O assunto, levantado às vésperas da reunião do C13 realizada no fim de março, gerou muita discussão entre os membros da entidade e a promessa de uma apuração sobre o caso. Essa polêmica, no entanto, não gera preocupação à TAM. A empresa diz que seu relacionamento com a Pallas será transparente e que ?o passado a gente não tem que julgar?. ?Isso [as acusações contra a Pallas] quem tem que falar é a imprensa e a própria Pallas. O passado a gente não tem como julgar. Independentemente do Clube dos 13, há um contrato de crédito de passagem entre a TAM como companhia aérea e a agência de turismo Pallas. O nosso contrato é entre pessoas jurídicas, e então nós iremos operacionalizar o acordo firmado entre a TAM e a Clube dos 13?, afirma Klaus Knust, diretor comercial da TAM. ?Não vejo nenhum problema daqui para frente, pois tudo foi feito de uma maneira clara e transparente?, completa o executivo. A denúncia, feita no dia 20 de março, apontava para a cobrança de um ágio nas passagens aéreas de R$ 11 milhões, em relação ao valor firmado em contrato com agências de viagens e ao preço de mercado.