A Copa do Mundo entrou em sua última semana de disputa. No próximo domingo (18), o mundo ficará sabendo se será Argentina, Croácia, França ou Marrocos a seleção com mais competência para levantar a taça mais desejada por todos os jogadores de futebol do planeta. Mas, enquanto ainda não dá para saber qual seleção será campeã, é possível concluir pelo menos uma coisa: um clube “sairá” do Mundial do Catar ainda mais fortalecido, seja dentro ou fora de campo.
Com uma relação íntima com o país árabe desde 2011, o Paris Saint-Germain é comumente citado quando se fala em futebol e Catar. Comprado pelo Qatar Sports Investments (QSI), fundo de investimentos vinculado ao governo catariano há 11 anos, o PSG tem, desde então, o empresário Nasser Al-Khelaifi como presidente e muito, mas muito dinheiro para gastar.
De lá para cá, o clube, que tinha conquistado apenas duas vezes o campeonato nacional, conhecido atualmente como Ligue 1, levantou o troféu mais oito vezes e se tornou o maior campeão do país ao lado do Saint-Étienne, muito forte da metade da década de 1950 até o início da década de 1980.
O tão cobiçado título da Champions League ainda não veio, mas parece ser questão de tempo. Isso porque os investimentos não param e a obsessão pela taça da competição continental já levou o clube a trazer nomes como o brasileiro Neymar, o argentino Lionel Messi, o italiano Gianluigi Donnarumma, o espanhol Sergio Ramos e, é claro, o xodó da torcida francesa Kylian Mbappé.
Com uma seleção global no elenco, assim como muitos dos grandes times europeus, o PSG cedeu diversos jogadores para o Mundial do Catar, em especial suas estrelas. Dessa forma, mesmo em meio ao recesso do futebol de clubes, o PSG é citado o tempo todo durante a Copa do Mundo e, ao olhar para os semifinalistas, dá até para imaginar um confronto de parceiros de ataque do time da capital francesa na final do Mundial.
Lionel Messi e Kylian Mbappé são os principais astros das favoritas Argentina e França. Messi, camisa 10 argentino (30 no PSG) já marcou quatro gols e deu duas assistências na competição até o momento, enquanto Mbappé, camisa 10 francês (7 no PSG), também já deu duas assistências, mas marcou um gol a mais e, por enquanto, é o artilheiro da Copa.
Para se ter uma ideia, até a surpresa Marrocos também possui um dos seus principais destaques inserido no elenco estelar do clube francês. O lateral-direito Achraf Hakimi é tido como um dos pilares técnicos da seleção africana e costuma ser titular do PSG.
Dos quatro semifinalistas, apenas a Croácia não tem nenhum dos 26 convocados atuando pelo time da capital francesa. Foi justamente o país do leste europeu, aliás, quem impediu que o terceiro astro do ataque da equipe de Paris chegasse às semifinais.
Para azar dos brasileiros, a única peça essencial do elenco do PSG que não estará mais em campo no Catar é Neymar, esse sim camisa 10 da seleção brasileira e também do clube. O mesmo vale para o zagueiro Marquinhos, que está no PSG desde 2013 e é o atual capitão do time comandando pelo francês Christophe Galtier.