Patrocinadora oficial da Copa do Mundo Feminina 2023, a Visa lançou, nesta quarta-feira (3), uma iniciativa com o objetivo de enaltecer a prática do esporte pelas mulheres e estimular que os brasileiros assistam aos jogos da competição com a mesma ênfase observada no Mundial Masculino.
Trata-se do movimento #EscolhaJogarComElas, apresentado durante um evento realizado em um espaço dedicado ao futebol feminino, o Nossa Arena, no bairro da Barra Funda, zona oeste de São Paulo (SP).
A ideia da Visa é promover diversas ações nos próximos meses, com o intuito de impulsionar a adesão ao movimento e o apoio às mulheres no esporte. Isso inclui a distribuição de kits com tintas e utensílios em determinados locais, para as tradicionais pinturas em verde e amarelo de ruas e muros.
Outra ação prevista consiste nos jogos itinerantes, que contarão com um caminhão percorrendo algumas cidades, levando a transmissão ao vivo dos jogos da Copa do Mundo Feminina para locais públicos.
“Falamos tanto que o Brasil é o país do futebol, mas, se não incluirmos as mulheres nessa história, isso nunca será uma verdade. Reconhecer e celebrar a mulher no esporte mais adorado para o brasileiro é uma reparação histórica, e estamos aqui para convocar todos a jogar junto com elas e apoiar o futebol feminino. Abraçar o #EscolhaJogarComElas é respeitar, torcer, ver os jogos, compartilhar e tornar a Copa Feminina desse ano a mais acompanhada na história do nosso país”, ponderou Patricia Mascagni, diretora executiva de marketing da Visa no Brasil.
Superação
O movimento #EscolhaJogarComElas também trará ao público histórias de superação, como a da ex-jogadora de futebol Rata, que foi proibida de praticar o esporte e expulsa de casa por buscar seu sonho nos gramados.
“Nossa luta contra a proibição e contra o preconceito tem reflexos até hoje. Ainda temos um longo caminho para percorrer em busca de oportunidades no futebol, mas acredito que iniciativas como o #EscolhaJogarComElas nos dão esperança de um futuro cada vez mais igualitário para as novas gerações de meninas que sonham em ser jogadoras como eu sonhei um dia”, afirmou Rata, durante sua participação no evento de lançamento.
A cerimônia contou com a apresentação de um filme institucional que conta a história do futebol feminino no país, com ênfase para a luta das jogadoras brasileiras que tiveram que enfrentar a proibição da prática do futebol feminino por aqui entre 1941 e 1979, a partir do artigo 54 do Decreto-lei 3199.
O vídeo também exalta o modo como as atletas do passado superaram uma série de resistências sociais, abrindo caminho para as jogadoras da atual geração. O filme será exibido na TV aberta e ficará disponível on-line, além de ter desdobramentos com spots em rádio e peças em mídia exterior e digital. A idealização é da agência VMLY&R, com apoio da Mutato para a estratégia de influência digital.
“A Visa tem o compromisso de apoiar projetos que impulsionam a igualdade de gênero, incluindo nos esportes, pois acredita ser uma oportunidade para as mulheres prosperarem, dentro e fora de campo”, comentou Luciana Resende Lotze, vice-presidente sênior de marketing da Visa para América Latina e Caribe.
Sorteios
A campanha ainda sorteará três pacotes, com direito a acompanhante, para assistir aos jogos da semifinal da Copa. Para participar, os consumidores podem cadastrar a credencial no site do “Vai de Visa” e realizar pagamentos a partir de R$ 5 até o dia 2 de junho. As informações sobre a ação estão disponíveis na página.
Também serão realizadas ações para premiar consumidores portadores de credenciais Visa, potencializando o patrocínio, de modo a levar mais brasileiros à Copa da Austrália e Nova Zelândia, que terá início no dia 20 de julho. A seleção brasileira estreará quatro dias depois, diante do Panamá, em Adelaide, na Austrália.
“A empresa decidiu usar o poder de seu patrocínio para iniciar esse movimento por entender que a escolha de assistir à Copa Feminina é o maior empoderamento que podemos dar às nossas atletas. Por isso, vamos levar o futebol feminino para as ruas e convocar todos a valorizar o esporte feminino, assim como fazemos com o masculino”, finalizou Lotze.