Pular para o conteúdo

Liga Nescau completa dez anos com impacto em 120 mil crianças no Brasil

Maior campeonato poliesportivo estudantil do país terá próxima etapa no dia 13 de setembro, em São Paulo (SP), com 22 modalidades

Iniciativa busca chegar a 50% de meninas na liga - Divulgação

Iniciativa busca chegar a 50% de meninas na liga - Divulgação

A Liga Esportiva Nescau chega aos dez anos em 2025 alcançando algumas marcas. Segundo a Nestlé, desde a sua criação, o evento já impactou 120 mil crianças e adolescentes no Brasil. Criada em 2015, a liga é uma iniciativa da Nescau, marca da Nestlé, com foco na iniciação esportiva.

“A Liga Nescau não é um evento isolado. É parte da estratégia da marca, com propósito claro de promover o esporte para as crianças”, disse Tatiany Ernesto, diretora de marketing de bebidas da Nestlé, em entrevista à Máquina do Esporte.

Só neste ano, foram 33 mil participantes em oito capitais, além de uma parceria com os Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG).

A próxima etapa será em 13 de setembro, no Clube Esperia, em São Paulo (SP), com 4 mil vagas (já esgotadas) em 22 modalidades, além de oficinas e desafios. Já foram realizados eventos em Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Manaus (AM), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Luís (MA). A última etapa será em Campo Grande (MS), em outubro.

“No final do ano, temos ainda um Summit de capacitação para professores, em São Paulo. Fazemos justamente porque eles são os maiores fomentadores da prática esportiva”, contou a executiva.

Acessibilidade

Um dos princípios da Liga Nescau é promover a acessibilidade. Assim, 20% das vagas oferecidas são para pessoas com deficiência (PCDs).

As modalidades adaptadas incluem atletismo (velocidade, arremesso e salto), judô, natação e basquete em cadeira de rodas. A estrutura dos eventos conta com rampas, espaços de silêncio e oficinas inclusivas.

“O esporte é para todos. Todas as ligas são acessíveis, com modalidades adaptadas e não adaptadas. A gente procura equilibrar os esportes para também ter participação maior de meninas”, afirmou Tatiany.

Segundo ela, nos últimos três anos, os organizadores têm conseguido distribuir as vagas com quase 50% de participação de garotas.

Garoto faz manobra de skate durante a Liga Nescau - Divulgação
Garoto faz manobra de skate durante a Liga Nescau – Divulgação

Sedentarismo

A iniciativa busca enfrentar o sedentarismo infantil e o excesso de tempo diante das telas. Segundo um levantamento da Nestlé, 86% dos adolescentes entre 12 e 18 anos são fisicamente inativos.

“A liga é uma forma de oferecer o primeiro contato com o esporte. Nosso objetivo é promover acesso à atividade física e ao esporte nas crianças. É tão importante quanto qualquer outra matéria da escola”, defendeu a diretora da Nestlé.

Embaixadores

Para promover as iniciativas ao longo do ano, a Liga Nescau conta com um time de embaixadores com a participação de estrelas do esporte olímpico e paralímpico do Brasil, como Rayssa Leal (skate), Flávia Saraiva (ginástica artística), Daniel Dias (natação), Raíssa Machado (atletismo) e Sophia Medina (surfe).

Também participam da iniciativa o apresentador Fred Bruno, da Globo, e Júlia Rosado, conhecida como Juju Gol, jogadora da Ferroviária e promessa do futebol feminino do Brasil.

“A Juju foi uma criança da Liga Nescau e hoje é atleta. Isso mostra o impacto que a iniciativa pode ter na trajetória dos participantes”, comentou Tatiany.

Daniel Dias, embaixador da Liga Nescau, conversa com criança - Marcio Xavier / Divulgação
Daniel Dias, embaixador do evento, atende fã – Marcio Xavier / Divulgação

Marketing

Além do impacto social, a liga gera resultados concretos para a marca. Em 2025, a iniciativa já alcança 40% de reconhecimento entre consumidores da Nescau, com meta de chegar a 70% até 2028.

A presença em eventos regionais também impulsiona vendas e ativações em pontos de venda.

“A liga tangibiliza nosso propósito de marca em um evento físico. É uma experiência que conecta produto, comunicação e atitude”, contou a executiva.

Cultura local

Com a organização da Liga Nescau a cada ano, a marca aprendeu a agradar as culturas esportivas diversas pelo Brasil. Na Bahia, por exemplo, é obrigatório ter capoeira na programação. Competição de peteca é bastante popular em Minas Gerais. Já o Paraná tem uma forte cultura musical para eventos com break dance.

“A maior alegria da gente é quando uma mãe chega e fala: ‘Nossa, meu filho nunca tinha experimentado capoeira, meu filho nunca entrou numa piscina, agora vou conseguir fazer ele praticar esporte”, destacou Tatiany.

Após cada etapa, os organizadores doam os materiais esportivos, como bolas, para ONGs locais parceiras do evento. Além disso, também promovem melhoria de quadras e banheiros dos locais de competições.