A Liberty Media, que nos últimos dias rejeitou uma oferta de US$ 20 bilhões do Fundo de Investimento Público (PIF) da Arábia Saudita para vender a Fórmula 1, foi eleita pela revista Forbes como o “império esportivo” mais valioso do mundo em 2023. O grupo, que também possui o Atlanta Braves (MLB) e a Sirius XM (que fornece radiodifusão via satélite), foi avaliado em US$ 20,8 bilhões (sendo US$ 17,1 bilhões apenas relativos à F1).
No ranking elaborado pela revista, a Liberty Media ficou muito à frente da segunda colocada, a Kroenke Sports & Entertainment, que é proprietária do Arsenal (Premier League), do Los Angeles Rams (NFL), do Denver Nuggets (NBA) e do Colorado Avalanche (NHL). A empresa foi avaliada em US$ 12,75 bilhões.
A terceira posição é ocupada pelo bilionário Jerry Jones, dono do Dallas Cowboys (NFL), com US$ 11,32 bilhões. O Top 5 fica completo com o Fenway Sports Group (FSG) e o Madison Square Garden (MSG) Sports, com US$ 10,4 bilhões e US$ 9,17 bilhões, respectivamente.
Outro destaque fica por conta da família Glazer, proprietária do Manchester United (Premier League) e do Tampa Bay Buccaneers (NFL), que foi listada na oitava posição, com suas propriedades esportivas avaliadas em US$ 7,53 bilhões.
Por fim, com US$ 5,96 bilhões, o City Football Group (CFG), que recentemente adquiriu 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Bahia, foi o conglomerado esportivo não americano mais bem classificado na lista. A empresa foi criada nos Emirados Árabes Unidos e possui sede atualmente em Manchester, na Inglaterra.
Coletivamente, o valor dos 25 principais grupos esportivos do planeta aumentou 23% em relação a 2022, atingindo US$ 173 bilhões no total.