A Fórmula 1 registrou um faturamento total de US$ 887 milhões (equivalente a R$ 4,3 bilhões, na cotação atual), entre julho e setembro, conforme divulgado pela Liberty Media, empresa que faz a gestão da categoria. O valor representa um aumento de 24% em comparação ao ano anterior, quando o mesmo trimestre foi encerrado com US$ 715 milhões.
Enquanto o lucro operacional da F1 teve um aumento de 61%, alcançando US$ 132 milhões, os gastos operacionais, incluindo pagamentos às equipes, também aumentaram em 24%.
Após o GP São Paulo, disputado no último fim de semana, a categoria agora se prepara para o Grande Prêmio de Las Vegas, programado para 19 de novembro, e espera arrecadar aproximadamente US$ 500 milhões em receitas. A Liberty Media revelou que está fechando acordos de patrocínio em “níveis recordes” para a corrida, com parcerias já estabelecidas com marcas como Moët Hennessy e Google Chrome.
“Além disso, acreditamos que a experiência em Las Vegas criará oportunidades comerciais além da corrida em si e beneficiará o ecossistema mais amplo da F1”, destacou Greg Maffei, CEO da Liberty Media.
A Liberty construiu sua sede em Las Vegas, nos Estados Unidos, esperando lucros consideráveis durante o fim de semana da corrida. Alguns desses lucros serão compensados por despesas, incluindo aumento de segurança, planejamento de tráfego, criação de banco de dados de fãs e custos relacionados à cerimônia de abertura do Grande Prêmio de Las Vegas.
“Las Vegas está se mostrando um espetáculo maior e mais impactante do que o esperado, mas também demonstrou custos iniciais mais altos. Há uma série de custos iniciais que são mais altos do que estimamos, mas continuamos otimistas quanto ao impacto da Fórmula 1 como um todo em Las Vegas e ao potencial deste evento ser um exercício lucrativo”, finalizou o executivo.