A Fórmula E divulgou, nesta terça-feira (20), o calendário provisório para a 10ª temporada, que será disputada em 2024, incluindo uma novidade e um retorno ao Brasil. A categoria de carros elétricos voltará às ruas de São Paulo (SP) em 16 de março do ano que vem e, pela primeira vez, correrá nas ruas de Tóquio, no Japão.
O calendário provisório foi divulgado pela Fórmula E em parceria com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), após a aprovação do Conselho e com o apoio das Autoridades Esportivas Nacionais (ASNs) de cada cidade-sede.
Ao todo, o calendário inclui 17 corridas em 13 locais, sendo que três etapas ainda não foram fechadas. De acordo com o comunicado divulgado, há “discussões avançadas com uma série de possíveis cidades-sede”.
A próxima temporada da categoria começará na Cidade do México. A corrida está programada para 13 de janeiro.
Brasil
Em 16 de março, a Fórmula E retornará ao Brasil para realizar o ePrix de São Paulo. Na edição de 2023, Alberto Longo, chefe da categoria, chegou a afirmar que o evento movimentou mais de R$ 500 milhões para a cidade.
“O calendário [de 2024] representa nossa missão contínua de criar uma programação dinâmica de novas cidades que sediarão corridas pela primeira ou segunda vez, como Tóquio, São Paulo e Portland [EUA], ao lado de anfitriões estabelecidos, como Berlim, Roma, Londres, Mônaco, Diriyah [Arábia Saudita] e agora Jacarta [Indonésia]”, comentou Longo.
Japão
A corrida em Tóquio, que acontecerá em 30 de março de 2024, será o primeiro evento da categoria realizado na capital japonesa. A corrida será pelas ruas ao redor do centro de convenções Tokyo Big Sight, localizado na orla da Baía de Tóquio.
A pauta ecológica contribuiu para a formalização do acordo. O Governo Metropolitano de Tóquio e a organização da Fórmula E trabalharam juntos para levar a corrida para a cidade, a fim de apoiar a iniciativa de Veículos de Emissão Zero (ZEV, na sigla em inglês), como parte da estratégia da campanha “Tóquio Zero Emissões”.
A cidade tem um plano de ação climática que busca atingir zero emissões líquidas de CO2 até 2050.
“A corrida não apenas impulsionará a disseminação de veículos de emissão zero, mas também proporcionará uma oportunidade maravilhosa de aumentar a presença internacional de Tóquio, mostrando as atrações da nossa cidade para o mundo. Tóquio unirá forças com os organizadores para garantir o sucesso da prova”, garantiu Yuriko Koike, governadora da capital japonesa.
