O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, foi afastado de maneira definitiva da entidade após uma nova pena proposta pelo Comitê de Ética da entidade. Em Assembleia Geral, o dirigente foi afastado por mais 20 meses, totalizando 41 meses impedido de participar de qualquer atividade relacionada ao futebol.
A Assembleia Geral contou com a presença de 25 das 26 federações estaduais, mais o Distrito Federal. A única ausente foi a federação do Pará. A reunião foi conduzida pelo presidente em exercício da CBF, Ednaldo Rodrigues.
Rogério Caboclo já havia sido penalizado em 21 meses por uma acusação de assédio sexual feita por uma funcionária da CBF. A pena foi acrescida em mais 20 meses por assédio moral feito contra um diretor da confederação.
Com a decisão, a Assembleia Geral decretou a vacância do cargo de presidente, já que o período de afastamento é maior do que a data final do mandato de Caboclo, que será encerrado em abril de 2023. Com isso, Rodrigues ficará na presidência de forma interina, já que, segundo nota oficial da CBF, houve “a impossibilidade e manifestação expressa dos outros dois vice-presidentes mais idosos, ratificado por todas as federações presentes”.
Rodrigues convocará eleição na entidade em agosto para decidir quem ocupará o cargo até o fim do mandato que seria de Caboclo. A tendência é que o dirigente seja o candidato único para completar esse ciclo.