O Atlético de Madrid vendeu os naming rights do Estádio Metropolitano ao Grupo Civitas por € 50 milhões pelos próximos cinco anos. A incorporadora substituirá o Grupo Wanda, cujo acordo de nomeação da arena terminou no último dia 30 de junho.
Vale lembrar que, pelo antigo acordo, que durou de 2017 a 2022, o Grupo Wanda pagou os mesmos € 50 milhões, além de se tornar acionista do clube, já que em 2014 a empresa chinesa desembolsou € 45 milhões para adquirir 20% da equipe.
Novo centro de treinamento
Além de adquirir o nome do Metropolitano, a Civitas fará parceria com o Atlético de Madrid para o desenvolvimento do novo centro de treinamento (CT) do clube, que também usará verba liberada pelo fundo CVC à LaLiga Impulso. O novo CT será erguido próximo ao estádio.
A cidade esportiva será acompanhada de um plano comercial para a área, com a abertura de lojas, restaurantes, hotel e dois novos acessos pela rodovia M-40.
Divisão acionária
Em 2017, o Atlético chegou a um acordo com o grupo israelense Quantum Pacific, de Idon Ofer (cuja fortuna é de US$ 6,4 bilhões), para a venda de 15% do clube por € 50 milhões. Em fevereiro de 2018, a empresa aumentou participação na equipe para 32% ao comprar as ações do grupo chinês.
Atualmente, o principal acionista do Atlético de Madrid é Miguel Ángel Gil Marín, da família Gil, histórica no clube. O empresário possui 46,7% das ações (2,98% diretamente e 43,7% por meio da Athletic Investment Holding Company).
Por outro lado, Enrique Cerezo, presidente do clube, é o terceiro maior acionista do Atlético de Madrid: controla 2,6% diretamente e 12,6% por meio da empresa Videomercury Films.
A equipe da capital espanhola fechou o balanço de 2021 com perdas de € 111,6 milhões, valor que contrasta com o déficit de apenas € 1,7 milhão em 2020. No último exercício fiscal, o clube teve arrecadação de € 339,3 milhões, o que representa uma queda de 1,6% em relação à temporada anterior. Na temporada passada, o Atlético de Madrid fez uma ampliação de capital de € 120 milhões.