O Los Angeles FC, atual campeão da Major League Soccer (MLS), anunciou, nesta sexta-feira (20), a venda dos naming rights do estádio do clube para o Bank of Montreal (BMO). Com isso, a instituição financeira canadense substitui o dono anterior da propriedade, o Banc of California.
O acordo com o BMO foi fechado por dez anos e renderá US$ 10 milhões por ano (US$ 100 milhões no total) ao Los Angeles FC. Trata-se do maior contrato de naming rights já feito por um estádio específico para a prática de futebol nos Estados Unidos.
“Estamos esgotados para os jogos, temos mais seguidores nas mídias sociais, temos um impacto maior. Mais impressões do que fazemos em campo geram valor tangível para os patrocinadores. Patrocinadores pagam mais por patrocínios. Isso gera mais receita para reinvestirmos no clube”, resumiu Bennett Rosenthal, principal proprietário administrativo do Los Angeles FC.
Pelo acordo, o BMO ainda se tornou parceiro-fundador do Angel City FC, franquia que começou a disputar a National Women’s Soccer League (NWSL), versão feminina da MLS, no ano passado. O time também atua no estádio, que tem capacidade para 22 mil torcedores e passará a ser chamado de BMO Stadium.
Com os naming rights, o banco canadense tem como objetivo alavancar o alcance no mercado americano, depois de ter adquirido o Bank of the West, com sede em San Francisco, em um acordo de US$ 16,3 bilhões que criará o 15º maior credor dos EUA.
Pelo lado do Los Angeles FC, o montante a receber será muito maior do que o que vinha sendo pago pelo Banc of California. O agora ex-parceiro havia fechado um contrato de direitos de nome de 15 anos em 2020 para pagar US$ 100,5 milhões. No entanto, com apenas três anos de acordo, decidiu desistir. Segundo o site Sportico, o Banc of California pagou US$ 20,1 milhões para encerrar o negócio 12 anos antes.