Detentora do novo contrato de publicidade de arena da Série B do Campeonato Brasileiro, a Brax Sports Assets divulgou ter conquistado um aumento de faturamento de 120% no setor neste início de competição.
Antes da celebração do vínculo, os clubes dividiam uma fatia de R$ 11 milhões pela exploração da propriedade. O valor subiu, em 2022, para R$ 24 milhões. Dentro da projeção de negócio, haverá aumento em 2023 para 27 milhões. E, em 2024, para R$ 30 milhões, um aporte praticamente três vezes superior ao inicial.
“Nossa meta é participar e colaborar com o fortalecimento do futebol brasileiro”, afirmou Bruno Rodrigues, sócio da Brax.
A empresa é resultado da fusão de três marcas com experiência no mercado do futebol: Market Sport, Printac e Esportecom.
Briga judicial
Atualmente, além da Série B, a Brax tem contrato para exploração de publicidade estática com 12 clubes que disputam a Série A do Brasileirão: América-MG, Atlético-MG, Atlético-GO, Athletico-PR, Avaí, Ceará, Coritiba, Cuiabá, Fortaleza, Fluminense, Goiás e Juventude.
No entanto, há uma briga judicial por essas propriedades. Um processo judicial foi aberto pela Sport Promotion depois que 11 clubes da Série A romperam com a empresa e assinaram com a Brax, que prometia remuneração maior. A antiga parceira dos times da Série A também alega rompimento de contrato dos clubes da Série B, que firmaram parceria com a Brax.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), por sua vez, alega que o direito de comercialização dessas placas é dela. A entidade também entrou na Justiça, mas para cobrar uma dívida de R$ 34.771.844,64 da Sport Promotion referente aos direitos de exploração de publicidade estática das Séries A e B. Além disso, a confederação também cobra mais R$ 14.217.315 referentes aos dois contratos até o final da atual temporada. A CBF afirma que foi ela quem remunerou os clubes no período em que a Sport Promotion ficou inadimplente.
Em maio, a Sport Promotion conseguiu uma liminar que lhe garantia a exploração desses direitos para as Séries A e B do Brasileirão. Entretanto, a CBF conseguiu reverter a decisão no dia seguinte.