Passando por uma grande reformulação dentro e fora de campo, o Chelsea deu adeus a Chris Jurasek, que ocupava o cargo de CEO do clube há pouco mais de um ano. A equipe londrina criou um novo comitê de gestão que não terá a participação do executivo.
De acordo com o jornal The Telegraph, com a saída de Jurasek, que permanecerá disponível para dar conselhos, mas sem posição executiva, o clube da Premier League terá seu lado comercial administrado pelo comitê liderado por Jason Gannon.
O ex-CEO chegou ao Chelsea em maio de 2023, vindo da Clearlake Capital, empresa de capital privado que é uma das proprietárias do clube. Jurasek foi responsável por contratar executivos para as novas aquisições do grupo, papel que também desempenhou nos Blues.
“Estou orgulhoso de ter liderado este clube para seu próximo capítulo. Cumprimos a tarefa de construir um time dentro e fora de campo, o que significa que o clube está bem posicionado para o sucesso a longo prazo”, disse Jurasek ao The Telegraph.
“Tenho total confiança em Jason e na equipe de liderança executiva que foi criada, e sou grato por ter desempenhado um papel em sua criação”, acrescentou.
Além da mudança de CEO, James Bonington, conselheiro-geral do clube, foi promovido a diretor jurídico e corporativo, enquanto James Murray deixou o cargo de chefe de gabinete, se manteve como chefe de operações comerciais e passará a ser também diretor de estratégia.
Relação com torcedores
Ainda que o trabalho de Jurasek seja bem avaliado por membros da gestão do Chelsea, os torcedores do clube não lidaram bem com as decisões do executivo.
Durante sua passagem, o ex-CEO optou por encerrar o apoio financeiro dado pelo Chelsea aos torcedores que viajam para acompanhar o time nos jogos como visitante. A decisão não foi bem-vista pela torcida.
Em outro momento, Jurasek foi criticado por se referir aos torcedores como clientes em uma reunião com o clube. De acordo com o The Telegraph, o executivo chegou a afirmar que não tinha interesse por futebol.