Nike e Adidas representam uma das disputas extracampo mais interessantes do meio esportivo. Desta vez, as duas principais fornecedoras de artigos esportivos do mundo reivindicam, quase sem querer, o posto de quem veste mais seleções na Copa do Mundo Feminina 2023 da Fifa.
Pela primeira vez na história, o torneio contará com 32 seleções, oito a mais que na edição anterior. Ainda assim, 81% das equipes são vestidas apenas por estas duas marcas.
Se a guerra é por quantidade, a Nike leva a melhor: são 13 seleções que possuem acordos com a norte-americana, incluindo as anfitriãs Austrália e Nova Zelândia, além do Brasil e dos Estados Unidos, atual campeã do torneio. Já a alemã Adidas fornece uniformes para 10 seleções.
Se por um lado a Nike veste mais, a Adidas faz mais barulho com seus lançamentos. A empresa fornece, por exemplo, os uniformes do Japão e da Jamaica, modelos que fazem muito sucesso nas vendas.
As nove seleções restantes são distribuídas entre fornecedoras mais conhecidas, como a alemã Puma, a norte-americana Reebok, a francesa Le Coq Sportif e a alemã Hummel (cuja sede atual fica na Dinamarca), assim como a emergente britânica Castore e a menos conhecida Saeta.
Quem veste quem
Veja abaixo a lista das seleções e suas respectivas fornecedoras de artigos esportivos:
• Nike
Brasil
Nova Zelândia
Austrália
Estados Unidos
Portugal
França
Noruega
Canadá
Nigéria
Inglaterra
China
Holanda
Coreia do Sul
• Adidas
Argentina
Alemanha
Itália
Japão
Espanha
Colômbia
Costa Rica
Jamaica
Suécia
Filipinas
• Puma
Marrocos
Suíça
• Reebok
Panamá
• Castore
Irlanda
• Hummel
Dinamarca
• Saeta
Haiti
• Le Coq Sportif
África do Sul
Sem acordo com nenhuma fabricante, Zâmbia e Vietnã irão a campo com uniformes de fabricação própria.