O Corinthians publicou, nesta sexta-feira (29), o balanço financeiro do clube em 2021 em que houve superávit líquido de R$ 5,7 milhões. O relatório financeiro foi auditado pela RSM e elaborado em conjunto com a consultoria Falconi.
O clube também conseguiu superávit operacional de R$ 69,2 milhões (ou R$ 52,2 milhões, se forem excluídos os prêmios relativos ao Brasileirão de 2020, encerrado em 2021). Isso significa que o Corinthians foi capaz de gerar caixa para fazer face às suas obrigações cotidianas.
O endividamento também teve queda. Em 2020, o Corinthians tinha dívidas que totalizavam R$ 949 milhões. No balanço apresentado nesta sexta-feira (29), os débitos caíram para R$ 912 milhões, o equivalente a 4% de abatimento. O resultado acontece em um ano em que o clube não vendeu atletas do time profissional e que só teve acesso a receitas de matchday por três meses ao longo da temporada.
Em 2021, o Corinthians teve recorde de receitas operacionais, com R$ 502,6 milhões, e uma evolução na contenção de gastos, saindo de R$ 488 milhões nas despesas operacionais totais em 2020 para R$ 406 milhões no ano passado.
Pelas dificuldades trazidas pela pandemia de Covid-19, o comparativo mais adequado do desempenho financeiro de 2021 é com 2019, último ano antes da crise sanitária que abalou o planeta. Nesse aspecto, segundo o clube, houve um aumento de 68,4% no valor dos patrocínios, 39,8% de crescimento nas receitas de direitos de transmissão e 61,2% de incremento nas receitas de marca.