No primeiro jogo na Copinha, Santos estreia novo escudo com coroa em homenagem a Pelé

Em meio à forte comoção pelo funeral de Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, que morreu aos 82 anos de idade e foi sepultado na tarde desta terça-feira (3), o Santos promoveu a estreia do uniforme com o novo escudo, que traz uma homenagem àquele que é considerado o maior jogador de futebol de todos os tempos.

A camisa do clube (a mesma que foi imortalizada pelo Rei do Futebol em partidas ao redor do planeta) agora traz uma coroa um pouco acima das estrelas que simbolizam os dois Mundiais conquistados ainda nos anos 1960.

A mudança no escudo havia sido anunciada no fim do ano passado, quando muito se especulava sobre o estado de saúde de Pelé, que lutava contra um câncer na região do cólon. A ocasião escolhida para a estreia da homenagem foi a partida contra o São Raimundo-RR, válida pela Copa São Paulo de Futebol Júnior (a popular Copinha) e realizada na tarde desta quarta-feira (4).

Exaltando a base

Muitos talvez preferissem que a homenagem fosse apresentada em alguma ocasião de maior glamour, em alguma partida da equipe profissional. O fato, porém, é que, nas postagens feitas nas redes sociais no decorrer do jogo, o Santos a todo instante procurou exaltar sua base, por onde passaram não apenas Pelé, que começou no clube ainda garoto, aos 15 anos de idade, mas diversos outros craques que atuaram ao lado do Rei e nas gerações seguintes.

Não por acaso, a comemoração dos jogadores santistas em um dos gols na vitória por 3 a 1 reproduziu exatamente o mítico soco no ar, gesto que Pelé teve a chance de repetir centenas e centenas de vezes ao longo de sua vitoriosa carreira.

Além da estreia do uniforme, produzido pela Umbro com o novo escudo, a partida contou também com outras homenagens ao Rei. Antes de a bola rolar, foi realizado um minuto de silêncio. Depois, aos 10 minutos do primeiro tempo, o jogo foi paralisado para que os torcedores presentes ao Estádio Bruno José Daniel, em Santo André (SP), pudessem saudar Pelé com uma salva de palmas.

O momento escolhido para a parada não foi aleatório, já que faz referência ao número da camisa que o craque também imortalizou, na seleção brasileira e no Santos, e que hoje é utilizado pelos principais jogadores dos times ao redor do planeta. Esse gesto de paralisação será repetido nas demais partidas do clube na competição.

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