O Conselho da Fifa aprovou uma premiação de US$ 655 milhões para a Copa do Mundo 2026, que será nos Estados Unidos, México e Canadá. O valor é 48,86% superior ao que foi distribuído no Catar 2022.
A seleção vencedora receberá US$ 50 milhões, os vice-campeões, US$ 33 milhões, com cotas menores para os terceiros colocados (US$ 29 milhões) e os quartos (US$ 27 milhões).
Mesmo as seleções eliminadas na fase inicial terão garantido um pagamento mínimo de US$ 10,5 milhões, incluindo os custos com preparação.
Com mais seleções após a subida de 32 para 48 participantes, o bônus para as primeiras posições não avançou muito em relação ao Catar 2022. A Argentina, campeã da última edição do Mundial, embolsou US$ 42 milhões. O futuro campeão irá receber apenas 19% a mais.
Comparação
Apesar do aumento, o contraste com a Copa do Mundo de Clubes é evidente. Em 2025, o Chelsea conquistou o torneio e recebeu cerca de US$ 115 milhões, valor superior ao prêmio destinado ao campeão da Copa do Mundo de seleções.
No total, a competição de clubes distribuiu US$ 1 bilhão em prêmios, mesmo com menos equipes (32) e jogos (64) do que a edição de 2026 da Copa, com 48 participantes e 104 partidas.
A justificativa da Fifa, na época, para o investimento alto na Copa do Mundo de Clubes era que ele fosse financeiramente atrativo para os times que disputassem, diante de um calendário de jogos cada vez mais apertado, e desejado entre todas as equipes do planeta que não haviam obtido classificação para o torneio.
Distribuição
A diferença não está apenas nos valores, mas também na forma como o dinheiro circula. Na Copa do Mundo de Clubes, os recursos vão diretamente aos times, concentrando a riqueza em instituições e jogadores.
Já na Copa do Mundo de seleções, os prêmios passam pelas federações e são redistribuídos para ligas nacionais, categorias de base, treinadores e infraestrutura.
Em alguns países com menor capacidade de arrecadação, uma boa campanha garante sustentação financeira para todo o ciclo seguinte.
Receita
A Fifa projeta arrecadar US$ 13 bilhões no ciclo de quatro anos até 2026, quase o dobro dos US$ 7,6 bilhões registrados antes do Catar 2022.
“A Copa do Mundo 2026 também será inovadora em termos de sua contribuição financeira para a comunidade global do futebol”, afirma Gianni Infantino, presidente da Fifa.
