O Flamengo está na reta final das obras para a inauguração do novo museu do clube, que será aberto na última semana de julho. O projeto é uma realização da Mude, que já concebeu e implementou 15 museus em sete países, entre eles os de River Plate, Benfica, Juventus e da Conmebol.
O percurso do novo museu abrange 14 áreas temáticas, que trarão histórias e memórias do futebol, remo, basquete e outras modalidades do Flamengo.
“Tenho certeza de que vamos entregar aos rubro-negros do mundo inteiro, e também aos turistas que visitam o Rio de Janeiro, uma atração de nível internacional”, afirmou Rodolfo Landim, presidente do Flamengo.
“O Museu Flamengo não apenas reverencia o passado como serve de inspiração para o futuro. Queremos que a nação rubro-negra, nosso maior patrimônio, também faça parte dessa história”, acrescentou o dirigente.
Hall do Manto
Uma das seções terá a participação especial da torcida: o Hall do Manto, que destacará inicialmente os escolhidos em votação popular, com início nesta terça-feira (27), em uma ação conjunta com a Globo. Os perfis oficiais do Flamengo e do Museu Flamengo estarão engajados na ação, assim como a FlaTV.
Os torcedores poderão escolher, entre 50 jogadores de todos os tempos, as 11 camisas que comporão a galeria inicial do Hall do Manto. A partir de 2025, nos 130 anos do clube, o Museu destacará anualmente um grande craque para se juntar a essa galeria de ídolos.
Estrutura
Inicialmente, o novo Museu Flamengo ocupará um espaço de 1.200 m² na sede da Gávea, com expansão prevista para 2 mil m². O museu usará recursos interativos e soluções de inteligência artificial que tornarão a experiência dos visitantes mais impactante.
Essa experiência não se resume ao espaço na Gávea, uma vez que o futuro museu terá também um ambiente digital, por meio do qual os visitantes terão acesso a outros conteúdos e atrações.
Sob responsabilidade da vice-presidência de patrimônio histórico do Flamengo, o projeto do novo museu faz parte do trabalho de pesquisa, organização e preservação da memória do clube, que vem sendo realizado pelo setor nos últimos anos.
“Foram cinco anos de trabalho, dos quais 18 meses de obras e implementação. O novo Museu Flamengo é resultado do esforço de uma equipe comprometida com a excelência e o trabalho de vanguarda que será exibido ao público”, disse Luis Fernando Fadigas de Almeida, vice-presidente de patrimônio histórico do Flamengo.
Investimento
O investimento no museu é de R$ 23 milhões, sendo que 50% deste recurso foi colocado pela Mude Brasil. Os outros 50% são resultado de patrocínios e parcerias comerciais. Por enquanto, já confirmaram participação no projeto: TIM, BRB, Ambev, Epson, Rede D’Or, Universidade Estácio, TV Globo, Estapar e Trem do Corcovado.
Parte dos recursos foram obtidos por intermédio das leis estaduais de incentivo ao esporte e à cultura, da lei municipal de incentivo à cultura e da Lei Rouanet. O Flamengo não gastou nada na construção do museu.