Fluminense tenta emplacar SAF até outubro

Modelo em que o clube carioca se baseia para a SAF é similar ao adotado pelo Fortaleza - Reprodução / X (@FluminenseFC)

O Fluminense é mais um grande clube brasileiro a encaminhar a criação de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para buscar um investidor. O modelo em que o Tricolor Carioca se baseia para a SAF é similar ao adotado pelo Fortaleza. O clube manteria 51% do controle da empresa, com um investidor bancando os demais 49%.

Em entrevista ao podcast da Flashscore, Mario Bittencourt, presidente do Fluminense, afirmou que, possivelmente, a SAF esteja criada até o mês de outubro. Esse é o melhor prazo dado pelo mandatário, que conta com assessoria do banco BTG na formatação do projeto.

“Há dois anos, o Fluminense trabalha com esse planejamento. O nosso modelo de SAF ainda não está oficialmente desenhado, mas temos a ideia de não vender o controle do clube, com um modelo muito parecido com o do Fortaleza. Está muito avançado, nossos números foram todos avaliados pelo (banco) BTG e por possíveis investidores. Agora estamos na fase de ‘due diligence’, acredito que essa fase se conclua em setembro. A partir de outubro, a gente já pode estar no mercado buscando esse investidor”, afirmou o dirigente.

De acordo com Bittencourt, a ideia é que o aporte seja usado, primeiro, para quitar as dívidas do Fluminense. E, depois, a ideia é que o dinheiro seja usado para “investir ainda mais no futebol”.

Para esse planejamento funcionar, o clube precisa primeiro de aprovação interna. Além da fase de planejamento da SAF e da criação de uma lista de potenciais investidores, é preciso que o Conselho Deliberativo do Fluminense aprove a proposta de SAF.

O modelo desejado pelo clube carioca, até agora, é o mesmo que o Fortaleza adotou, ainda sem sucesso. Até o momento, não houve um investidor interessado em aportar dinheiro no clube, mas sem ter o controle sobre a SAF.

Por enquanto, desde que a Lei das SAFs foi aprovada, em 2021, todos os clubes que conseguiram investidores entregaram, para eles, o controle de sua operação no futebol.

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