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Justiça suspende investigação sobre Samir Xaud em caso de compra de votos em Roraima

Presidente da CBF foi alvo de um mandado de busca e apreensão cumprido pela Polícia Federal na última quarta-feira (30)

Samir Xaud, presidente da CBF, assina portaria que cria Grupo de Trabalho para discutir Fair Play Financeiro - Reprodução

Samir Xaud é presidente da CBF desde maio deste ano - Reprodução

O Tribunal Regional Eleitoral de Roraima suspendeu, na noite desta quinta-feira (31), a investigação sobre Samir Xaud, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A alegação foi de que não havia justa causa e faltavam provas contra o dirigente, que comanda a entidade máxima do futebol brasileiro desde o fim de maio deste ano.

Xaud havia sido alvo de um mandado de busca e apreensão cumprido pela Polícia Federal (PF) na última quarta-feira (30). A operação apura uma suposta compra de votos que teria ocorrido na última eleição municipal, realizada em 2024, e na qual o agora presidente da CBF não foi candidato.

A investigação, no entanto, continua e tem como alvos a deputada federal Helena da Asatur (MDB/RR) e o empresário Renildo Lima, marido da parlamentar.

Ambos pertencem, em nível estadual, ao mesmo grupo político de Samir Xaud, que chegou a ser candidato a deputado federal pelo MDB em 2022, mas não se elegeu.

A operação da PF teve origem em uma investigação determinada pela Justiça Eleitoral de Roraima em setembro de 2024, após Renildo Lima ter sido preso, juntamente de outras cinco pessoas, com R$ 500 mil em dinheiro, que seriam destinados à compra de votos. Parte dessa quantia estava na cueca do empresário.

Na última quarta-feira (30), agentes da PF foram à sede da CBF, no Rio de Janeiro (RJ), e também à residência de Samir Xaud. Em nota publicada no mesmo dia, a entidade informou que “a operação não tem qualquer relação com a CBF ou futebol brasileiro” e que Samir Xaud “não é o centro das apurações”.