Leila Pereira diz que formação de liga poderia estar mais acelerada, mas acredita em acordo

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, afirmou que as conversas sobre a formação de uma liga brasileira de futebol estão em compasso de espera no momento. A última reunião entre a Liga do Futebol Brasileiro (Libra) e a Liga Forte Futebol (LFF), os dois grupos dissidentes que buscam entendimento, aconteceu em julho.

“Poderia estar mais acelerado do que está [o processo de entendimento]. Mas acho que é o futuro do futebol brasileiro”, disse Leila, em entrevista à Máquina do Esporte durante o evento de apresentação do Paulistão 2023, realizado no Pavilhão Pacaembu, na região central de São Paulo.

Em julho, uma comissão de dirigentes da LFF e da Libra se encontraram no restaurante Rubayat Faria Lima, na zona sul da capital paulista.

Participaram do encontro os presidentes de Atlético-MG (Sérgio Coelho), Fluminense (Mário Bittencourt), Fortaleza (Marcelo Paz), Internacional (Alessandro Barcellos) e da Associação Nacional de Clubes de Futebol (Francisco José Battistotti), representando a LFF; e os mandatários de Corinthians (Duilio Monteiro Alves) e Santos (Andrés Rueda), além do CEO do Red Bull Bragantino (Thiago Scuro), pela Libra.

Agenda carregada

O problema, no momento, é que os clubes estavam mais preocupados com as finais de competições importantes, como Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e Copa Libertadores, recentemente encerradas, e também com as rodadas decisivas das Séries A e B do Brasileirão, que estão na reta final.

“Quando vai chegando o final das competições, a disputa por títulos, por vagas na Libertadores, vagas na Sul-Americana, o diálogo diminui um pouco porque os interesses estão voltados naqueles jogos”, disse Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), à Máquina do Esporte.

“Está andando o burocrático, o trabalho interno. Vai sair a liga. Isso vai acontecer. É que a liga pode funcionar só em 2025, mas vai acontecer daqui a pouco”, acrescentou o dirigente.

Carneiro Bastos se referiu ao contrato dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, que termina em 2024. Com a união dos clubes, espera-se que, com a liga de clubes, um novo acordo seja negociado de forma conjunta pelos 40 times das Séries A e B do Brasileirão.

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