Representantes de todos os 25 clubes que formam a Liga Forte Futebol do Brasil (LFF) realizaram, na manhã desta sexta-feira (8), no Rio de Janeiro, uma reunião de trabalho e definiram a marca visual da instituição e o cronograma de atividades para os próximos meses.
Ao longo de julho, a Liga Forte Futebol do Brasil implantará um calendário visando avançar em temas relevantes como a governança e o plano de negócios.
Conforme a Máquina do Esporte antecipou, o departamento comercial das equipes chegou a 35 propriedades que poderão ser vendidas para viabilizar financeiramente a liga. Esse número foi obtido a partir de discussões dos departamentos comerciais de cada clube e de estudos elaborados pela LiveMode (plataforma de streaming) e Alvarez & Marsal (consultoria de gestão empresarial).
Em paralelo ao cronograma de trabalho, a liga informou que continuará mantendo diálogo com o grupo da Libra, formada no início de maio, “imbuída no espírito da unificação das entidades para que se chegue a uma liga única de 40 clubes, entidade para liderar a retomada do futebol brasileiro”. O grupo reivindica maior equilíbrio econômico na divisão de verbas obtidas com patrocínios e direitos de transmissão das Séries A e B do Brasileirão.
Queda de braço
A Liga Forte Futebol do Brasil conta com a participação de 62,5% dos clubes que integram as Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Integram esse grupo: Athletico-PR, Atlético-MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário-PR, Sampaio Corrêa, Sport, Vila Nova e Tombense.
O grupo que está na Libra conta com 13 equipes: Botafogo, Cruzeiro, Corinthians, Flamengo, Guarani, Ituano, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo e Vasco.