A marca Messi, linha de roupas casuais de Lionel Messi, atualmente comercializada em parceria com a MGO Global, registrou um aumento de 134% nas vendas no segundo trimestre deste ano, conforme revelado no balanço divulgado pela empresa.
O crescimento, segundo a marca, está diretamente relacionado à transferência de Messi para o Inter Miami, dos Estados Unidos, o que gerou uma ampla cobertura midiática em torno do jogador e, consequentemente, dos negócios ligados a ele. Vale ressaltar que a sede da MGO fica em Fort Lauderdale, vizinha a Miami, onde Messi reside.
No entanto, a colaboração entre Messi e a MGO Global tem um problema: a empresa ainda não conseguiu superar em vendas o montante que paga ao astro em royalties, resultando em um prejuízo líquido considerável para o período.
No segundo trimestre, encerrado em 30 de junho, a MGO reportou um aumento superior a 100% nas vendas da Loja Messi, alcançando US$ 226 mil. Para se ter uma ideia, no mesmo período de 2022, o faturamento foi inferior a US$ 100 mil.
Enquanto isso, em troca do direito de utilizar o nome de Messi, a MGO desembolsou pouco mais de US$ 320 mil em royalties nesse intervalo de tempo. No total, a MGO deve a Messi cerca de US$ 2,2 milhões em royalties.
Parceria
Por meio da parceria, a MGO detém os direitos de comercialização de peças de vestuário com o nome e a imagem do jogador, principalmente moletons, calças e roupas íntimas, por intermédio de uma loja virtual.
Em maio, a Máquina do Esporte já havia analisado os resultados do primeiro trimestre dessa colaboração, indicando que a associação entre a marca e o atleta poderia se transformar em um pesadelo comercial.
“Estamos confiantes de que seremos capazes de atrair novos clientes para a Loja Messi e gerar mais receita por cliente à medida que expandimos nossas operações, mercado potencial e aumentamos o reconhecimento da marca”, declarou Maximiliano Ojeda, cofundador e CEO da MGO, durante uma transmissão on-line para investidores na noite desta segunda-feira (14).
Desde a mudança do argentino para os EUA, a loja conseguiu aumentar o número de seguidores no Instagram e no Facebook em 17% e 14%, respectivamente. A administração espera que essa tendência se traduza em mais vendas no futuro. Porém, até o momento, ficou evidente que o número de seguidores não necessariamente se converte em crescimento exponencial nas vendas. O contrato de marketing entre Messi e MGO Global vai até novembro de 2024.