Cerca de um mês e meio após ser anunciado como embaixador da plataforma de engajamento de fãs Socios.com, o argentino Lionel Messi fechou mais um acordo no mercado, mas, dessa vez, com bastante polêmica envolvida. O meia-atacante do Paris Saint-Germain foi escolhido como embaixador do turismo da Arábia Saudita, o que deixou um grupo de direitos humanos nada satisfeito.
Segundo diversos relatos da mídia internacional, quando os primeiros boatos da parceria surgiram, ainda em fevereiro de 2021, a organização Grant Liberty pediu que o argentino não aceitasse o acordo por conta de diversas atitudes do governo saudita que, de acordo com o grupo, são contra os direitos humanos.
“Você é uma inspiração para milhões, e o que você diz e faz realmente importa. Para sermos francos, você tem um poder enorme, mas com esse poder vem uma grande responsabilidade. Se você disser ‘sim’ para a Arábia Saudita, na verdade está dizendo ‘sim’ a todos os abusos dos direitos humanos que ocorrem hoje na Arábia Saudita moderna”, dizia uma carta escrita por famílias de prisioneiros que foi publicada pelo jornal britânico The Independent.
Pelo acordo, Messi participará de diversos eventos culturais e esportivos realizados em território saudita. Nos últimos dias, o astro foi visto no país durante a Jeddah Season, um festival de arte e cultura que compreende cerca de 2.800 eventos separados. Diretamente de um iate no Mar Vermelho, o jogador fez uma postagem patrocinada em seu perfil pessoal no Instagram com a hashtag #VisitSaudi.
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“Tenho o prazer de receber Lionel Messi na Arábia Saudita. Estamos animados para você explorar o tesouro do Mar Vermelho, a temporada de Jeddah e nossa história antiga. Esta não é sua primeira visita ao Reino e não será a última”, publicou Ahmed Al Khateeb, ministro do turismo da Arábia Saudita, em uma postagem no Twitter.
